
— UMA VIAGEM PARA CRUZ — PARTE II
REFLEXÃO EM GÊNESIS:1:26.
Em meio às dificuldades, fomes, enfermidades, guerras, mortes, somos forçados a fazermos-nos a questão apresentada!
Nesta jornada, responderemos esta questão com a finalidade de promover, um gozo genuíno a Deus. Vale a pena deixar todos tesouros inóspitos em busca do verdadeiro tesouro que brota do eterno.
Os Antigo Cristãos diziam: O fim Supremo e Principal do homem é glorificar a Deus ao gozá-Lo plena e eternamente. Nestas palavras, vemos um destaque daquilo que a Bíblia apresenta como o propósito de Deus na criação.
O texto bíblico apresentado diz ” façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes…”.
Precisamos entender primeiro o sentido do texto para descrever, segundo a Bíblia, o propósito da criação do homem. Primeiro, precisamos dizer que em termos gerais, a imagem (no hebraico tselem) e semelhança (no hebraico demut) são mesma coisa, o que chamamos em Língua Portuguesa, de tautologia, duas palavras que expressam a mesma coisa! Agora, estas duas palavras expressam que o homem é representante de Deus na terra. A imagem de Deus no homem abrange os aspectos sociais, espirituais, intelectuais.
Deus é um ser espiritual, social, intelectual e comunicou ao homem estas características, vale ressaltar que a imagem de Deus não se confina só a isso, é algo mais profundo que a Bíblia diz ser semelhante a Deus, em termos representativos.
Assim, podemos denotar que Deus ao criar o homem fê-lo com o objectivo de podê-Lo representar na terra e assim “espelhar e espalhar a glória de Deus” como dizia um pastor Baptista Adelino Comota.
Nós fomos criados com o objectivo de honrar e tornar conhecido a glória de Deus. Fomos criados para render glória a Deus. Portanto não glorificar a Deus é pecado. O propósito de Deus é que o homem procure alegria nEle.
Deus quer que sejamos felizes nEle e não em outra coisa. Não é pecado procurar ser feliz, pecado é se o que nos proporciona alegria isenta a pessoa de Deus. A alegria que obtemos através da nossa família deve proporcionar uma adoração genuína a Deus.
Por outro lado, Deus não precisava de nos criar. Nós vimos que Deus é singular. Ele não precisa de alguém ou de alguma coisa, Ele é suficiente em si mesmo. A nossa alegria não depende do externo!
Portanto podemos assim concluir que o homem foi criado para glorificar a Deus e se alegrar nEle.

Por: Pedro Vilinga – Licenciando em Língua Portuguesa e Línguas Nacionais no Instituto Jean Piaget de Benguela e Licenciando em Teologia Sistemática no Instituto Teológico Baptista do Huambo no Lobito.
Líder e escritor do projecto Interpretação Linguística da Bíblia.